BCAA, Aminoácidos

Ingestão de BCAA intra-treino

Algum tempo atrás era comum ouvirmos dizeres como: 70% da dedicação é alimentação 20% descanso e 10% exercícios. Porém com a quantidade de informações que circulam hoje em dia na internet e a velocidade com que informações relevantes chegam até nós, este mito foi acabando. 

Hoje para alcançar o resultado que almeja, é necessário que se dedique 100% com alimentação, 100% com descanso e 100% nas atividades físicas, ou seja a sua dedicação concomitantemente fará realmente a diferença. 

Pois bem, ao buscar o alto desempenho mais especificamente no exercício resistido, temos algumas informações relevantes que devemos ter uma atenção especial. 

Primeiro vamos entender um pouco sobre Exercício Resistido, que estimula mudanças nas taxas de proteína, tanto na síntese como na degradação proteica, pois a maior parte dos fatores catabólicos são ativados durante a sessão de treino.

Segundo entenderemos o que são os BCAAsEm humanos saudáveis, nove aminoácidos são considerados essenciais uma vez, que devem ser consumidos por meio da dieta por não serem sintetizados endogenamente. Dentre esses aminoácidos, incluem os três aminoácidos de cadeia ramificada (AACR/BCAA), ou seja, a leucina, isoleucina e valina que representam 35% de aminoácidos essenciais em proteínas musculares (Rogero e Tirapegui, 2008).

Os aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA), do inglês: (Branched Chain Amino Acids) são liberados pelo fígado durante a atividade motora; são eles os seguintes aminoácidos essenciais: valina, leucina e isoleucina (LANCHA JUNIOR, 2004).

Um excelente trabalho de conclusão de curso de Educação Física da UNISALESIANO – Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, apresentado por Ana Clara Portilho Cínthia,  Thaís Nogueira Mayla e Fernanda Zaku do Nascimento concluiu que:

Diante dos resultados apresentados podemos dizer que quando comparamos dois grupos os quais se submeteram ao mesmo treinamento, não obtivemos resultados significantes com relação ao pré e pós treinamento nos grupos, mas quando comparamos o percentual (%) de melhora no aumento da carga máxima de cada sujeito, o grupo 1 o qual teve o com suplementação de 50 BCAA durante os 3 meses de treinamento teve seu percentual de significativamente maior quando comparado com a situação pré treinamento para o teste de carga máxima.

Em outro estudo realizado por Luciana Aparecida Gonçalves com o título: A SUPLEMENTAÇÃO DE LEUCINA COM RELAÇÃO À MASSA MUSCULAR EM HUMANOS, teve o objetivo desta realizar uma revisão de literatura e almejar o maior número de estudos e outras revisões com humanos, abordando os efeitos da suplementação de leucina isoladamente ou não, nos processos anabólicos sobre a síntese, degradação proteica muscular e prevenção da sarcopenia. Foram avaliados 8 estudos, todos com humanos, com a presença de atividade física ou não e privação ou não de alimentação. 

No qual concluiu que a suplementação com leucina estimula o processo de recuperação pós-exercício, de força, de resistência, de síntese proteica e de inibição da sarcopenia. O mecanismo pelo qual isto acontece, é devido à ativação da mTOR e também por algumas vias como a insulina. 

Referências: 

PORTILHO, Ana Clara; NOGUEIRA, Cínthia Thaís; NASCIMENTO, Mayla Fernanda Zaku do. ANÁLISE DO EFEITO SUPLEMENTAR DE BCAA EM ADULTOS SUBMETIDOS À PRÁTICA DE EXERCÍCIO NA FORÇA MÁXIMA PRESCRITA. 2008. 71 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura plena em Educação física)- Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, Lins-SP, 2008.

Rogero, M. M.; Tirapegui, J. Aspectos Atuais sobre Aminoácidos de Cadeia Ramificada e Exercício Físico. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas. São Paulo. Vol. 44. Num. 4. 2008.

GONÇALVES, Luciana Aparecida. A SUPLEMENTAÇÃO DE LEUCINA COM RELAÇÃO À MASSA MUSCULAR EM HUMANOS: Educação física e moral.Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo, 01 ago. 2013. versão eletrônica, p. 212.

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